Pílulas para dormir e antidepressivos foram usados para dopar mulher. Comida com gosto amargo levantou suspeitas sobre envenenamento
O inglês Stephen Lee, de 51 anos, se declarou culpado por dopar os alimentos da sua ex-companheira, Candice Lee, de 51 anos, e instalar uma câmera secreta no quarto do casal para registrar cenas dela nua e dopada. PUBLICIDADE
Apesar da gravidade do crime, Stephen foi condenado por uma sentença de 16 meses, com prisão suspensa após alegar que ele havia drogado a esposa para o bem dela. Pílulas para dormir e antidepressivos foram usados para deixar Candice sonolenta.
Candice alegou que o Stephen mentiu sobre os seus crimes diante do tribunal. Ela adotou deu entrada na justiça para que a pena do ex-companheiro seja aumentada e para que outras pessoas que sofrem com parceiros abusivos sejam penalizados,
Ao The Sun, Candice disse que Stephen elevou os abusos domésticos a um nível totalmente novo e que os tribunais não souberam como categorizar o crime corretamente. Por isso, a pena foi reduzida e ele pode, hoje, ‘andar livremente por aí’.
Suspeita
A suspeita de que algo não estava bem veio quando Candice percebeu que se sentia cansada durante muitos dias. ‘Eu estava sempre sonolenta e adormecendo na cadeira. O Stephen me levava para a cama’, disse ao The Sun.
Candice informou, ainda, que sua comida tinha um gosto amargo. Isso fez com que ela se questionasse sobre estar sendo drogada.
Um exame de urina constatou que ela estava absorvendo medicamentos antidepressivos e para insônia sem o seu consentimento há meses.
Quando a polícia revistou sua casa, encontraram uma câmera escondida e um microfone no quarto do casal. O dispositivo estava conectava ao telefone de Stephen.
Após a investigação, ficou constatado que o ex-companheiro estava comprando medicamentos on-line. As evidências foram encontradas por meio dos extratos bancários.
No celular de Stephen havia uma série de imagens de Candice nua, totalmente inconsciente. ‘Eu estava com nojo, nunca posei pra ele tirar fotos sem minhas roupas’.
Em fevereiro deste ano, a suprema corte deferiu a sentença de Stephen.
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