Uma mulher de 37 anos de idade foi detida após tentar entrar num presídio da Baixada Santista com drogas escondidas em uma marmita. A prática não é incomum, mas chamou a atenção dos agentes penitenciários devido à astúcia da visitante, que tentou fazer com que as porções de cocaína e maconha se passassem por feijão preto.
O episódio ocorreu nesse domingo (26) na Penitenciária 2 de São Vicente. Conforme as informações da Secretaria paulista da Administração Penitenciária (SAP), as drogas estavam revestidas de plástico preto para simular os grãos de feijão colocados junto ao arroz que seria entregado a um dos detentos em uma vasilha.
Os invólucros somaram 243 gramas de maconha e cocaína, segundo os agentes penitenciários.
Também na Baixada Santista, outra mulher tentou ludibriar o esquema de segurança para ingressar com substâncias ilícitas em um presídio, dessa vez o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande.
Segundo a SAP, uma jovem de 23 anos foi flagrada ao passar pela revista do scanner no horário de visistas desse domingo. Enquanto passava pelo rastreamento da máquina, foi observado um objeto estranho no bolso da calça da visita. Quando questionada a respeito, ela disse se tratar de um cigarro, mas a agente penitenciária constatou na revista que se tratava de uma porção de maconha.
Ambas as mulheres foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia e tiveram os nomes suspensos do ról de visitas da SAP. As direções da Penitenciária 2 de São Vicente e do CDP de Praia de Grande instauraram Procedimento Disciplinar Apuratório para verificar a conivência dos detentos com os episódios.
O cão e o gato na Paraíba
Os episódios das tentativas frustradas de entrar com itens proibidos em presídios do litoral sul de São Paulo não são situações isoladas. No mês passado, por exemplo, outro caso chamou a atenção do País na Paraíba, quando o cachorro adotado pela Penitênciaria Padrão Regional de Cajazeiras matou um gato após flagrar o felino entrando no local com dois celulares presos ao corpo . Segundo o diretor da unidade prisional, o gato foi levado ao local por uma mulher que utilizou esparadrapos para prender os aparelhos no felino, que conseguiu passar pelos agentes penitenciários e só foi parado após a ação do cachorro adotado pelos funcionários da prisão.
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