Manifestantes gregos tentaram nesta quinta-feira prejudicar a aplicação de um imposto impopular sobre novas propriedades e ocuparam instalações de uma gráfica, em Atenas, que vai emitir a cobrança do novo tributo.
Os protestos se espalharam por outras partes da cidade. A Acrópole, o mais famoso monumento da Grécia antiga, foi fechada para os turistas. Coletores de lixo, funcionários de hospitais e trabalhadores do setor de transportes estão em greve e advogados se recusaram a aparecer nos tribunais.
A onda de protestos ocorre num momento em que os líderes da zona do euro se empenham em aprovar um novo plano de ajuda para evitar a insolvência do país e impedir que a crise se espalhe e fique fora do controle.
Para atender às exigências dos credores estrangeiros, o governo do primeiro-ministro socialista George Papandreou tenta aprovar novos cortes orçamentários no Parlamento.
Entretanto, as medidas de austeridade adotadas pelo governo têm desagradado boa parte da população, que se mobiliza em uma crescente onda de protestos no país. Uma greve geral está marcada para o dia 19 de outubro e deverá provocar a paralisação de boa parte do país.