Ómis, botem essas línguas pra fora like a Rolling Stone. Porque, né, as minas bi / homossexuais já tão secas de saber disso. Segundo pesquisadores da State University of New York, faz bem pra sua saúde e pra dela. Ah, tá, e como eles chegaram a essa conclusão? , você me pergunta.
Pegaram 150 casais héteros e lésbicos, separando-os em dois grupos para estudar e induzir seus hábitos sexuais. O primeiro deveria praticar sexo oral sem migué nas parceiras &ndash imagina quantas candidatas à cobaia&hellip O outro grupo deveria economizar na saliva (e no prazer) via boca-genital, tinham certa limitação na quantidade e intensidade da prática.
Diante de números / exames / avaliações psicológicas, os cientistas concluíram que houve diferença entre os dois grupos de casais quanto aos níveis de estresse, ansiedade, qualidade do sono e de intimidade. Adivinha qual deles se saiu melhor? A explicação: houve liberação maior dos hormônios ocitocina e DHEA, que agem tanto contra doenças como ajudam a relaxar.
Parece uma boa motivação pra quem não é lá muito chegado em chupar mangas e pepekas. Não são poucos, infelizmente: 43% se sentem incomodados em fazer sexo oral, de acordo com uma pesquisa com 1.200 homens entre 18 e 30 anos. Nem sei se ela pode ser levada tão a sério, considerando que foi realizada por uma marca de lencinho íntimos &ndash ou seja, bem interessada em ganhar consumidoras.
Outro levantamento, mais confiável, é do compilado A Vida Sexual do Brasileiro (Prosex-USP). Nele os dados são mais animadores: 50% dos brasileiros recebem e 48% fazem sexo oral. Agora&hellip isso não quer dizer que GOSTEM, né? Por exemplo, fiquei surpresa ao fazer uma enquete no meu blog e descobrir que 11% das minas não curtem RECEBER língua alheia entre suas pernas. Embora elas tenham tentado me explicar as razões.
Nathalia Ziemkiewicz, autora desta coluna, é jornalista pós-graduada em educação sexual e idealizadora do blog Pimentaria.