Presidente francês disse que invasão russa à Ucrânia atinge o planeta inteiro e cobrou uma intensificação dos esforços para ajudar e permitir uma contraofensiva
Macron diz que Rússia ‘não pode vencer a guerra’ e afirma que estão prontos para um conflito prolongado.
Há uma semana de completar um ano do conflito entre Rússia e Ucrânia, o presidente da França, Emannuel Macron, afirmou que a Rússia não pode e não deve ganhar a guerra e que o conflito não é apenas da Europa. “A Rússia não pode e não deve vencer esta guerra contra a Ucrânia. A guerra não é simplesmente a guerra de europeus e europeus. Afeta todo o planeta”, escreveu em seu Twitter acrescentando que “aceitar a banalização do uso ilegal da força é pôr em causa a segurança europeia e a estabilidade mundial. A agressão da Rússia contra a Ucrânia deve fracassar”. Essas falas viera no mesmo dia em que o presidente da ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu ao seus aliados para acelerarem o apoio ao seu país. “Precisamos acelerar. Velocidade para concluir nossos acordos, velocidade de entregas para reforçar nossa luta, velocidade de decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque a vida depende dela”, disse em um discurso por vídeo para a Conferência de Segurança de Munique. Presente nesta conferência anual de três dias sobre questões de segurança internacional, o chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu à Ucrânia o apoio da Alemanha, tanto financeiro quanto humanitário e militar, dizendo que Berlim e seus aliados apoiarão os ucranianos “todo o tempo que for necessário”. “Os ucranianos defendem sua liberdade com grande sacrifício e com uma determinação absolutamente impressionante”, elogiou. Scholz pediu aos países ocidentais em condições de enviar tanques para Kiev “que realmente façam isso agora”. Nessa mesma linha, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu aos aliados ocidentais que aumentem seu apoio à Ucrânia. “Temos que intensificar nosso apoio e nossos esforços para ajudar e permitir uma contraofensiva”, convocou, durante a Conferência de Segurança. “Estamos preparados para um conflito prolongado”, ressaltou.
AFP-JovemPan