quinta-feira, 21/11/2024
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Lutero Ponce e os empresários que tiveram o pedido de prisão vejam a lista

as pessoas e empresas que tiveram pedido de prisão decretada pelo juiz José Arimatéia Neves Costa, por estarem participando do processo de licitações e compram junto com Lutero vejam a lista e cada caso…

Lutero Ponce, ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá e ordenador das despesas comprovadamente fraudadas, por meio dos processos de licitação;

Hélio Hudon de Oliveira Ramos, articulador das empresas que participaram de licitações junto a Câmara, tendo sido contratado pelo Legislativo por meio de Dispensa de Licitação como analista e avaliador de procedimentos licitatórios;

Marcos Davi de Andrade, contador responsável por abrir as empresas, foi contratado por meio de Dispensa de Licitação pela Câmara como analista contábil.

Ulysses Reiners de Carvalho, presidente da Comissão de Licitação da Câmara entre os anos de 2007 e 2008. Ele foi citado por empresários como a pessoa que solicitava que empresas participassem das licitações para “cobertura de preços”. Além disso, montava os processos fraudulentos, para somente colher assinaturas dos membros da comissão, “maquiando” os certames para dar aspecto de legalidade.

Luiz Enrique Silva Camargo, diretor financeiro da Câmara na época. Ele foi citado por empresários como responsável por convidá-los a participar do esquema onde suas empresas seriam vencedoras; Além disso, fazia o ajuste a ser restituído pelos empresários em media 90% do valor licitado e determinava o momento da liquidaçao do processo licitatório.

Hiram Monteiro da Silva Filho, secretário geral da Camara entre 2007 e 2008, responsável por atestar o recebimento das mercadorias descritas nas notas fiscais, e que não eram entregues em sua totalidade.

Dentre os empresários estão:

Sóciaproprietária e representante da empresa Almeida Andrade & Cia Ltda-ME, empresa constituída por Marcos Davi e tendo como sócias as suas filhas. Foi vencedora de três processos licitatórios e participou de mais três, todos fraudulentos. Somados atingem o montante de R$ 519.321,82;

Administradora e representante da empresa N.A. dos Santos, venceu três processos licitatórios e participou de mais dois, todos fraudulentos. Somados atingem o valor de R$ 387.062,00;

Proprietário e representante da empresa M. Padilha participou de dois certames fraudulentos, um para dar cobertura e outro como vencedor. Somados atingem R$ 152.616,96;

Proprietário e representante da empresa Jones Teixeira Barbosa, ficou comprovada que esta empresa não tem capacidade técnica, financeira e econômica para participar de licitações. A referida não registrou movimento de entrada e saída de mercadorias no decorrer do exercício de 2007/2008; não possui logradouro, não tem empregados e nem recolheu tributos no decorrer de suas relações comerciais com a Câmara. Participou de treze licitações todas fraudulentas, juntos somam R$ 951.748,82;

Representante legal da empresa Ralhid Akel – Ativa Comércio e Serviços, participou de quatro processos licitatórios fraudulentos, somente para “dar cobertura”, somados atingem o valor de R$ 285.127,32.

De acordo com a delegada Maria Alice, os nomes dos empresários não foram revelados, pois alguns contribuíram com as investigações.

Da Redação

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Parmenas Alt
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