O presidente Lula afirmou em entrevista ao jornal A Folha de S. Paulo que a “única” frustração que enfrenta hoje é a falta de votos entre as camadas mais ricas da população. De acordo com ele, os ricos lucraram muito em seu governo e por isso não deveriam ter uma resistência tão forte a ele.
Leia trechos da entrevista:
Fechamento do Congresso
“Isso não tem cabimento”, ele diz. “O Congresso”, continua, “já está fechado. Ele se autofecha. Tem cabimento o Congresso não funcionar em época de eleição?”
Apoio dos mais pobres
“Eu perdi três eleições porque o povo pobre tinha medo de mim. Não acreditava em um igual a ele. E agora estou ganhando porque o povo descobriu que um igual pode fazer por ele o que um diferente não conseguiu fazer”.
Classe média
“Eu nunca achei que a classe média puxava o povo. Isso é coisa da classe média para se autovalorizar.”
Mensalão
“Não é isso que determina o voto no Brasil. Se isso determinasse o voto no Brasil, essa gente escolheria melhor quem ajudar nas campanhas. Porque cada deputado eleito teve alguns patrocinadores. Perguntem aos que financiam campanhas se têm coragem de dizer para quem deram o dinheiro”.
Mudanças
“Muitas coisas no Brasil vão passar por uma reflexão. A imprensa é uma delas. Muita coisa vai melhorar. Se acontecer o que está parecendo, vai piorar. O Paulo Maluf se eleger, p Fernando Collor se eleger, o Clodovil se eleger…”
FHC
“Um ex-presidente, antes de julgar os outros, olha o que fez.”
Geraldo Alckmin
“Eu não tenho nada contra o Alckmin, gente! Eu tive amizade com o Mario Covas, com o Serra, com o Fernando Henrique. Mas com o Alckmin eu tive uma relação institucional muito civilizada. Então quero preservar isso. Se ele não quer, o problema é dele”.
Debate
“É um direito democrático alguém convidar [pra um debate] e é tão democrático quanto a recusa. A democracia não é uma moeda de uma face.”
Reeleição
“Eu hoje sou um homem convicto de que a reeleição é um retrocesso político para o Brasil. O mandato de cinco anos seria a melhor coisa”.
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