O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, em Nova Délhi, na Índia, que conhece Dario Morelli. Perguntado por uma jornalista da Rede Globo se ele sabia de quem se tratava, Lula respondeu: “Sei.
O Dario? O Dario, eu sou padrinho do filho dele. Eu fui informado que talvez ele estivesse na lista, mas depois eu não conversei mais com o Tarso (Genro) e vou ver amanhã”.
Ao ser informado pelos jornalistas que Dario teria sido preso, Lula disse: “Se foi preso, será investigado e interrogado e depois haverá um veredicto”. Dario foi preso durante a Operação Xeque-Mate, contra o contrabando, a corrupção e o tráfico de drogas, realizado ontem em seis Estados.
A Polícia Federal revistou ontem a casa do irmão mais velho de Lula, Genival Inácio, em São Bernardo do Campo (SP), como parte da Operação Xeque-Mate, executada em seis Estados. O presidente disse hoje que não Genival esteja envolvido em nenhuma atividade criminosa.
“Todos podem ser objeto de investigação. Não acho que ele esteja envolvido em nada, sinceramente não acredito”, disse Lula. “Como presidente da República, se a Polícia Federal tem uma autorização judicial com seu nome, paciência”, disse o presidente. Ele definiu seu irmão como uma pessoa “extraordinária”.
Lula defendeu o trabalho da Polícia Federal e insistiu que as investigações devem continuar porque sua missão é combater “qualquer delito cometido no Brasil”. Mas pediu cuidado para não julgar como culpado ninguém inocente.
O presidente, no último dia de sua visita oficial à Índia, se reuniu com líderes empresariais e com a presidente do governante Partido do Congresso, Sonia Gandhi. Ele também conheceu a casa onde Mahatma Gandhi passou seus últimos meses, e teve um encontro com a comunidade brasileira na embaixada do Brasil em Nova Délhi.
Com agências
Redação Terra
