A advogada e jornalista Luana de Almeida Domingos, de 32 anos, conhecida como Luana Don, foi presa por policiais da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), do Rio, na manhã desta terça-feira, em Ilhabela, no litoral de São Paulo. A prisão teve o apoio da Polícia Civil de São Paulo.
Luana é investigada pelas polícias de São Paulo e do Rio sob suspeita de envolvimento com a organização criminosa PCC, que atua dentro e fora dos presídios. Conforme a Polícia Civil de São Paulo, a mulher é parte da célula “sintonia dos gravatas”, espécie de departamento jurídico da facção.
Segundo a polícia, Luana atuava como “pombo-correio”, transmitindo informações entre líderes presos e os demais integrantes da facção.
O delegado André Leiras, da Desarme, que participou da prisão de Luana, disse que ela vinha sendo procurada no Rio porque o namorado dela é morador da região de São Conrado, e também porque a própria acusada já havia morado na cidade. As investigações, no entanto, levaram os policiais a uma casa em Ilhabela, na rua Manoel Guerra do Amaral, que ela usava de esconderijo.
A suspeita foi identificada na Operação Ethos, conduzida em 2016 pela Polícia Civil de Presidente Venceslau e pelo Ministério Público para prender advogados envolvidos com a facção criminosa.
A Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra Luana sob suspeita dos crimes de corrupção ativa e integrar organização criminosa. A remuneração por informações que levassem à captura dela era de 50 mil reais.
Luana aparecia na lista das pessoas mais procuradas pela Justiça de São Paulo. Ela foi repórter do programa Superpop, da emissora RedeTV!, de 2012 a 2015.
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