O juiz substituto da Sétima Vara Criminal, Jurir Florêncio de Castilho Júnior marcou para o próximo dia 18 deste mês, o depoimento do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), relativo aos processos da 4ª fase da Operação Sodoma, em que é acusado de chefiar um esquema criminoso que desviou R$ 15,8 milhões dos cofres do Estado, por meio da desapropriação de um terreno no Bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá.
“A magistrada titular desta vara [Selma Arruda] necessitou se afastar de suas atividades funcionais em virtude de tratamento de saúde, bem como em razão do conflito entre as pautas de audiências da 7ª Vara Criminal e da 14ª Vara Criminal em que sou titular mantenho tão somente a audiência já designada nestes autos para as oitivas das testemunhas”, diz o texto, ao informar várias datas de audiências, inclusive, a de Silval, para quinta-feira (18).
Este será o primeiro depoimento do ex-governador após afirmar, por meio de nota à imprensa, que irá confessar à Justiça crimes cometidos por ele, durante os cincos ano em que comou o Executivo estadual.
O distanciamento do ex-governador da vida partidária e o agravamento da sua situação depois de ‘ver’ vários integrantes de sua gestão detalharem como funcionavam esquemas de desvio de recursos públicos poderá ser um &39;combustível&39; a mais para confissão do peemedebista.
“Agora, com essa nova postura, passarei a colaborar com a verdade, exercendo, na maior amplitude, os direitos processuais que me são facultados pela Constituição da República”, disse Silval, que está preso há quase dois anos no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), em nota aberta.
Depois da decisão, os advogados do político abonaram o caso afirmo que a nova postura pessoal de Silval Barbosa diverge da orientação dada pela defesa, uma vez que as declarações do ex-governador podem ser tratadas como confissão.
Depois das declarações de Silval, a juíza Selma Rosane Arruda também ouvirá, no mesmo dia, o ex-chefe de gabinete do peemedebista, Silvio César Côrrea Araújo, atualmente preso no CCC.
Com Repórter MT
