Primeiro-ministro canadense, Mark Carney, classificou a medida como um ‘ataque direto’
O adiamento da medida até 2 de abril trouxe um alívio temporário para a indústria. Mas se, por fim, for aplicada sem nuances, isto é, adicionando-os, os automóveis desses países poderiam pagar um imposto de 50% caso não tenham peças americanas. Além disso, o alívio foi breve, já que, em meados de março, Trump taxou o aço e o alumínio. Os Estados Unidos importam aproximadamente metade do aço e do alumínio que utilizam em indústrias tão diversas como a automobilística, a aeroespacial, a petroquímica e até em produtos de consumo básico, como embalagens de alimentos enlatados.
A próxima etapa da política tarifária de Trump, considerada a mais significativa, acontecerá em 2 de abril, uma data chamada por Trump de “dia da libertação”. Nesse dia, ele pretende aplicar as chamadas tarifas alfandegárias “recíprocas”, que vão afetar todos os produtos importados pelos Estados Unidos. O objetivo é igualar, dólar por dólar, as tarifas impostas aos produtos americanos no exterior. Embora inicialmente tenha afirmado que não haveria “isenções nem exceções”, Trump garantiu nesta quarta-feira que esses novos impostos seriam “muito indulgentes”. “Isso vai afetar todos os países, e vamos garantir que sejam muito indulgentes. Acho que as pessoas vão se surpreender bastante”, acrescentou.
AFP-JovemPan