Corina reafirmou seu apelo às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e às diversas forças policiais para que ‘cumpram seu dever, que é defender a soberania popular’
Para ela, as “pressões” e a “coerção” denunciadas pelo ex-candidato durante sua viagem da Venezuela para a Espanha neste fim de semana, após um pedido de asilo e a concessão de salvo-conduto pelo governo, aumentam “a urgência de proceder” ao seu “reconhecimento”. Machado enfatizou que hoje “nenhum governo democrático reconheceu a fraude de Nicolás Maduro” e ressaltou que “a base do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), as Forças Armadas e a polícia”, assim como os países “aliados ao regime”, sabem que Urrutia “é o presidente eleito e será assim, esteja ele na Venezuela ou em qualquer lugar do mundo”.
Ela também afirmou que, apesar da saída do líder da PUD do país, cujos detalhes serão divulgados “no devido tempo”, a “agenda e a estratégia permanecem as mesmas” e serão desenvolvidas com “inteligência, resiliência, audácia e prudência”. “Se a saída de Edmundo muda alguma coisa, de alguma perspectiva, pode aumentar o risco para mim, não sei, mas, em todo caso, decidi ficar na Venezuela e acompanhar a luta daqui enquanto ele faz isso de fora”, reiterou.
A líder opositora reafirmou seu apelo às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e às diversas forças policiais para que “cumpram seu dever, que é defender a soberania popular, e não atuem em violação dos direitos humanos”. Machado fez as declarações durante a apresentação de um documento assinado por mais de 200 venezuelanos, representando diferentes setores e organizações, para reivindicar a vitória eleitoral de Urrutia.
*Com informações da EFE-JovemPan