Liberado para estrear pelo Palmeiras nesta quarta-feira, contra o Ituano, em Piracicaba, o atacante Lenny afirmou que a demora em sua regularização acabou sendo benéfica para ele, que poderá iniciar o seu trabalho no clube do Parque Antarctica em boas condições físicas.
“Estava esperando há mais de uma semana [para estrear], mas acho que essa espera foi até melhor, principalmente na minha parte física. Acho que posso render mais agora do que na semana passada”, disse o jogador, que chegou a São Paulo como parte da negociação que manteve Thiago Neves no Fluminense.
Se for escalado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, Lenny deve “herdar” a vaga de Luiz Henrique e formar com Alex Mineiro e Valdivia o trio de jogadores mais avançados do Palmeiras.
A trinca ofensiva pode ganhar já para a partida de amanhã mais um reforço, já que o clube paulista espera que a situação de Diego Souza, maior contratação do time para esta temporada, seja regularizada ainda nesta terça.
Com as entradas de Lenny e Diego Souza, o Palmeiras espera minimizar um pouco a marcação sofrida por Valdivia. O time do Parque Antarctica reclama que o chileno vem sendo “caçado” em campo.
“Nós estamos chegando para dividir essa responsabilidade. O Valdivia sempre vai ser procurado porque é um jogar de habilidade, de drible, mas será diferente porque eu e o Diego vamos entrar para ajudá-lo”, concluiu.
Com duas vitórias e dois empates nas quatro primeiras rodadas, o clube do Parque Antarctica ocupa a terceira colocação do Campeonato Paulista, com oito pontos, quatro a menos do que a líder Ponte Preta.
Henrique
Após longa negociação, a Traffic, parceira do Palmeiras, chegou a um acordo com o Coritiba pela contratação de Henrique. Os empresários do zagueiro confirmaram que o pagamento de R$ 6 milhões foi feito na segunda-feira.
A diretoria do Palmeiras já deve dar entrada nesta terça na documentação do zagueiro e espera apresentá-lo até o final da semana.
Henrique está em São Paulo desde a semana passada, mas ainda aguardava o fim de um problema judicial envolvendo Sergio Prosdócimo, ex-presidente do Coritiba, e o clube paranaense. A ação movida pelo ex-mandatário foi retirada e a equipe pôde negociar o zagueiro.