Se sentiu desprestigiado pelo governo, que ele tanto defende, e ainda virou ‘saco’ de bancada do agronegócio
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Alvo de pancadaria após lambança causada pela suspensão do Plano Safra 2024/2025 pela Secretaria do Tesouro Nacional, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT), pode deixar o cargo, ainda nesta semana. De acordo com informações, Fávaro se sentiu desprestigiado pelo Governo que ele tanto defende, e ainda virou ‘saco’ de bancada de todos os lado, mas principalmente, do Agronegócio, que já havia marcado uma reunião para esta data, 25 de fevereiro, com o objetivo de “romper com o ministro”.
Em seu lugar chegou a ser cogitado o nome do deputado Arnaldo Jardim, vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio. Jardim é considerado o melhor deputado federal de 2024 pelo Ranking dos Políticos. Em contato com a reportagem, o deputado, porém, negou interesse no cargo – que também é alvo de Arthur Lira.
A troca do ministro pode aliviar a pressão do setor sobre o Governo, mas ainda é pouco. Dias após anunciar a suspensão do programa de fomento a Agricultura e sofrer com a reação do setor, o Governo resolveu anunciar a abertura de um crédito extraordinário de R$ 4 bilhões. O valor, porém, é considerado insuficiente.
A informação foi publica na manhã desta-terça-feira, 25/02, no Blog de Claudio Dantas
Relembrar é viver, e as vezes sofrer
Quem não se lembra do lançamento do Plano Safra 24/25 pelo Governo Federal, no dia 3 de julho do ano passado? Notícias alardeadas, principalmente pela imprensa governista, informavam e davam destaque a ação, ao frisar que o montante ‘disponibilizado’ era o maior da história, um recorde absoluto, que fazia os incautos acreditarem que esse governo se preocupa, apoia e está ao lado do produtor rural, o que não é verdade. “O agro é fascista”.
A narrativa, isso mesmo, narrativa afirmava que as linhas de crédito da ordem de R$ 400,59 bilhões destinadas a financiamentos, incentivos e políticas agrícolas iria, iriiia…beneficiar médios e grandes produtores. O valor, propalado pelos quatro cantos do país, representava um aumento de 10% em relação à safra anterior. Mas, como todos viram nesta semana, não virou nada. Alguma novidade? Também não! Só restou ao defensor, de carteirinha, do lulopetismo a achar um culpado, que logo tratou de imputar ao Congresso Nacional a culpa pelo, aliás, mais um fracasso da atual gestão central do nosso querido Brasil.
Por outro lado, em relação a provável e esperada queda do ministro, principalmente pelo setor produtivo agrícola, quem, provavelmente, não está gostando nada disso, é a suplente de senador Margareth Buzetti, que ocupa o cargo no Senado da Republica na vaga de Fávaro.
Por Jota Passarinho