O líder social-democrata bielo-russo, Alexander Kozulin, decidiu suspender sua greve de fome depois que os Estados Unidos prometeram levar a situação de Belarus ao Conselho de Segurança da ONU, assegurou hoje sua esposa, Irina.
“Posso confirmar que meu marido suspendeu a greve de fome. Ele tomou esta decisão depois que as autoridades dos EUA prometeram levar a situação de nosso país ao Conselho de Segurança da ONU”, assegurou Irina Kozulina.
Kozulin, que cumpre cinco anos e meio de prisão na cidade de Vitebsk, 250 quilômetros a nordeste de Minsk, suspendeu na segunda-feira a greve de fome, após 53 dias sem comer, durante os quais perdeu mais de 30 quilos.
A esposa do opositor havia assegurado que ele tinha intenção de ir “até o fim”, e que só interromperia a greve caso algum país manifestasse “sua intenção de apresentar na agenda do dia do Conselho de Segurança da ONU a situação de Belarus”.
Quanto ao estado de saúde de seu marido, Irina comentou que Kozulin “está bem, na medida do possível. Por enquanto, não come, só bebe suco de cenoura”.