A diretoria do São Paulo fará uma representação na Conmebol por causa dos problemas ocorridos em Medellín, contra o Atlético Nacional, pela Copa Libertadores. O clube reclamará da violência da torcida colombiana, que atirou pedras no ônibus da delegação antes do jogo.
Além disso, os jogadores do São Paulo também foram alvos de objetos arremessados durante o confronto – alguns jogadores precisaram de proteção policial para cobrar escanteio. Nos vestiários, os atletas ainda tiveram de tomar banho gelado.
“Faremos isso”, afirma Juvenal. “Uma agressão aqui, acolá. O banco não pôde aquecer. Escanteio com aparato policial. Isso precisa ser reprimido. Tenho impressão que a Conmebol tomará providencias em relação a isso [interdição do estádio]. Essa coisa lamentável, essa coisa de índio ainda ocorre na América do Sul.”
Sobre o desempenho do time, Juvenal disse que a temporada para o São Paulo começou com a disputa da Libertadores. “Tivemos muito mais harmonia, velocidade, determinação, mais seriedade. É um novo momento. Acho que agora começamos a superar a fase da ausência da pré-temporada, as peças que não se ajustaram, o sentimento de ausência de alguns, as lesões como Dagoberto, Aloísio. De repente o São Paulo começa a se achar. Eu acho isso.”
Juvenal ainda elogiou a estréia do atacante Eder Luís. “Gostei muito dele, achei o time bastante compacto.”
O São Paulo volta a campo pela Libertadores na próxima quarta-feira, dia 5 de março, contra o Audax Italiano, do Chile. Pelo Paulistão, o clube pega o Mirassol, neste domingo.