A Justiça Federal de Campo Grande (MS) já decretou o pedido de prisão preventiva de nove dos 67 presos pela operação. Dario Morelli Junior, amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não teve o pedido de prisão atendido e será liberado. As informações são da rádio “CBN”.
O juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª vara da Justiça Federal, de Campo Grande, concedeu o pedido de prisão para Ari Portugal, Hércules Mandetta Neto, o tenente-coronel Marmo Marcelino Vieira de Arruda, José Eduardo Abdul Ahad, Nilton Cezar Servo, o Major da Polícia Militar Sérgio Roberto Carvalho, o policial civil Edmo Medina Marquetti, além dos foragidos Raimondo Romano e o ex-deputado federal Gandi Jamil Georges.
Outros pedidos de prisão preventivas estão sendo analisados e o resultado deve sair ainda nesta quarta-feira. Os policiais têm pressa porque nesta quarta-feira, quando vence o prazo das prisões temporárias, é feriado em Campo Grande.
O presidente Lula disse ontem em em Guarulhos (SP) que duvidava que Vavá tivesse feito lobby junto ao governo. “Não acredito que Vavá seja lobista. Ele está mais para ingênuo”, afirmou.
O que é a Operação Xeque-Mate
No dia 4 de junho, a operação Xeque-Mate prendeu 77 pessoas de cinco quadrilhas ligadas a importação e exploração de caça-níqueis. As máquinas eram contrabandeadas do Paraguai e distribuídas em vários Estados.
Entre os presos estão empresários, advogados e policiais civis e militares acusados de receber propinas para facilitar as atividades da organização. A operação atingiu também o irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá. Ele foi indiciado sob a acusação de tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário.
US