A Justiça Federal de Cuiabá, no Mato Grosso, autorizou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico das seis pessoas ligadas ao PT por suposto envolvimento na negociação de um dossiê com informações contra candidatos do PSDB.
Freud Godoy, ex-assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); Jorge Lorenzetti, ex-analista de risco e mídia do comitê à reeleição de Lula; Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho e Emprego; Expedito Afonso Veloso, diretor afastado do Banco do Brasil; o advogado Gedimar Passos e o empresário Valdebram Padilha já tinham as prisões decretadas pela Justiça.
Apesar da determinação judicial, os seis investigados só poderão ser presos na quarta-feira da próxima semana, caso a decisão judicial ainda esteja em vigência. De acordo com a legislação eleitoral, os eleitores não podem ser presos nos cinco dias que antecedem à realização das eleições, nem nas 48 posteriores ao pleito, segundo informações da assessoria de imprensa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A restrição não vale para pessoas presas em flagrante, o que não é o caso dos seis investigados.
Redação Terra