Em apoio à Confederação Nacional das Indústrias (CNI), que destacou nove eixos modais de transportes prioritários para inclusão no PAC 2, o deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) defenderá juntamente com a Frente Parlamentar
de Defesa da Amazônia que recursos para os principais eixos de integração do transporte modal de Mato Grosso e dos oito estados da Amazônia Legal tenham verbas previstas no PAC, Plano Plurianual (PPA), Lei Orçamentária Anual
(LOA), e no Orçamento Geral da União.
Dos nove eixos destacados pelo Projeto Norte Competitivo, quatro são de Mato Grosso. Entre eles, o estudo aponta que com somente o trecho mais importante, a construção da hidrovia Juruena Tapajós geraria a economia no
custo logístico total de 40% ao ano para o setor de produtivo da Amazônia Legal, o correspondente a R$ 1,8 bilhão.
Ainda para atender a reivindicação da CNI, com base nos estudos da empresa macrologística Olivier Girard, sobre a necessidade de construir a hidrelétrica Juruena Tapajós com eclusa, o deputado defenderá terminantemente na Comissão de Minas e Energia a elaboração de um Decreto
Legislativo proibindo qualquer projeto de construção de usinas hidrelétricas que não tenham eclusas e anexos, principalmente dos rios altamente navegáveis.
“Mais uma vez está provado que não adianta o Ministério de Minas Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica colocar em licitação a construção de novas usinas hidrelétricas em rios navegáveis sem fazer a eclusa, como dos
grandes rios de Mato Grosso, o Telespires Juruena e o Tapajós. Ficou provado que a obra já terá retorno no terceiro ano do seu investimento para o setor”, defendeu o parlamentar.
O democrata destacou ainda que a construção da hidrovia trará outros benefícios como: maior competitividade para o setor produtivo de Mato
Grosso, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, o que é fundamental para região, e sem contar a geração de emprego e tributo.
O levantamento da empresa Macrologística destacou que a hidrovia Juruena Tapajós é importante e fortalece a logística da produção industrial do norte de Mato Grosso, Pará e leste de Rondônia, além de resolver o problema
logístico da região por 10 à 15 anos.