O juiz que responde pela 2ª Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Lídio Modesto Filho, disse ontem que vai ouvir o ex-soldado da Polícia Militar, Célio Alves de Souza, antes de decidir sobre o pedido de transferência dele para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS).
Ainda hoje o juiz analisará a solicitação da Secretaria de Justiça e Segurança Pública e do Ministério Público Estadual. Segundo ele, é provável que nessa análise já defina a data da oitiva.
Mesmo não citando prazo, Lídio Modesto Filho disse que pretende apresentar sua decisão o mais rápido possível. Mas, como exige a Lei de Execuções Penais, precisa ouvir o detento. Isso significa que Célio Alves terá de ser levado até o Fórum Criminal de Cuiabá.
Sobre o pedido de transferência do ex-cabo da PM Hércules Araújo Agostinho para um presídio federal de segurança máxima, feito pela Sejusp e o MPE há mais de um mês e reiterado esta semana, Lídio Modesto disse que não tem conhecimento.
No cargo há poucos dias em substituição ao titular Francisco Bráulio, Modesto Filho ainda não havia sido informado sobre a tramitação dessa solicitação. Entretanto poderá analisá-lo e apresentar seu parecer nos próximos dias, disse.
O advogado de Célio Alves, Waldir Caldas, requereu junto à mesma vara o retorno do preso para o Hospital Júlio Muller para continuidade do tratamento médico argumentando que ele ainda não se recuperou do tiro de fuzil que recebeu durante a operação policial de recaptura. Caldas também ingressou com recurso contra a transferência de Célio.
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