Uma das testemunhas de defesa não foi encontrada e o juiz Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, cancelou a audiência em que ia ouvir Éder Moraes e os irmãos advogados Kleber Tocantins e Alex Tocantins, réus em ação penal derivada da Operação Ararath.
Schneider redesignou a audiência para 9 de julho de 2015.
Éder e os dois irmãos advogados são acusados pelo Ministério Público (MPF) de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que liberou R$ 19 milhões à empresa Hidrapar.
Segundo o MPE, depois de efetuar os pagamentos parte deste valor retornava para as mãos dos acusados que efetuavam pagamentos de dividas eleitorais.
Este é um dos seis processos que o ex-secretário dos governos de Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa (PMDB), Éder Moraes responde, dentro da Operação Ararath, que o aponta como lobista e intermediador de transações financeiras ilegais.
O advogado de Éder, Ronan de Oliveira, afirma que dos seis processos quatro estão entrando em fase final.
Éder está preso desde 1 de abril no Centro de Custódia de Cuiabá, anexo do antigo presídio do Carumbé, onde ficam detentos com curso superior.
O advogado Ronan diz que esteve com Éder, na prisão, nesta segunda-feira (29). "O estado de espírito dele é tranquilo. O lugar é muito tranquilo. Não tem nada que esteja ocorrendo dentro da unidade que mereça ser noticiado", resume.
Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou a soltura do réu.
Com:RepórterMT