“Não demonstrou a dimensão do ato como de fato foi.
Protestos realizados neste sábado (29) levaram milhares de pessoas às ruas de todas as capitais e de diversas cidades do Brasil. Intitulada de #29M, diversos cartazes, faixas e palavras de ordem condenavam a postura do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Porém, o Jornal da Record (Record) e o Jornal Nacional (Globo) adotaram posicionamentos diferentes ao falar sobre o assunto.
O telejornal da emissora de Edir Macedo, aliada do governo, destacou que “pelo menos 16 capitais registram manifestações a favor da prorrogação do auxílio emergencial”. Já o jornal da Globo enfatizou que “em todos os estados e no DF, manifestantes vão às ruas protestar contra o governo Bolsonaro”.
Numa publicação feita no Twitter pelo JR, muitos internautas detonaram a atitude do canal em omitir as pautas destacadas na mobilização. “Eu nunca vi uma emissora tão suja igual essa. Até anos atrás pensava eu que a Record era a voz independente que surgia contra o monopólio da Globo, mas é só uma emissora vendida que libera o cool pra quem paga mais”, destacou um telespectador.
“Fico me perguntando, como um jornalista minimamente sério se sujeita a isso. Sinto muito por vocês”, complementou outro. “Imagino o valor do auxílio que a Record tá recebendo pra passar essa vergonha”, destacou uma terceira.
Já sobre a matéria feita pelo JN, alguns seguidores também criticaram a forma com que o protesto foi mostrado. Para uns, faltou dar destaque a alguns acontecimentos importantes. “Não demonstrou a dimensão do ato como de fato foi. Globo sempre do lado errado da história”, pontuou um rapaz.
Fraquíssima matéria para a grandiosidade do tema, por sorte mundo a fora existe jornalismo e já noticiaram como realmente ocorreu. Vocês gostam de passar pano para ditadura, afinal tem histórico. Ainda bem que seu “novo amor” te chama pelo nome: Globolixo”, enfatizou uma tuiteira.
“Que jornalismo vergonhoso! As manifestações foram gigantes e em muitas cidades além das capitais, no Brasil e com muito mais gente! E em vários outros países! Enfatizam a aglomeração, porque não falam das aglomerações que o povo é obrigado a enfrentar todo dia para trabalhar?”, irritou-se outra.