A partir de 15 de setembro, o governo do Japão vai suspender as atividades em todas as usinas nucleares do país. A suspensão é temporária para inspeções de rotina. Será a segunda vez que a medida é adotada no país. A primeira ocorreu após o terremoto seguido por tsunami que acabou provocando vazamentos e explosões na Usina Nuclear de Fukushima, no Nordeste do país, em 2012.
Pela primeira vez em 40 anos, em 2012 o Japão ficou com os seus 54 reatores parados, no período de 5 de maio a 1º de julho. As exceções foram dois reatores da Central Oi, na província de Fukui, que retomaram suas operações para evitar apagões na região de Kansai, a segunda mais populosa do país. Desde então, os reatores 3 e 4 dessa central são os únicos em funcionamento no Japão.
A lei japonesa estabelece que todos os reatores nucleares devem ser alvo de uma inspeção de segurança a cada 13 meses. As inspeções deverão demorar entre dois e três meses. Para compensar a paralisação dos reatores, as elétricas japonesas aumentaram desde 2011 as operações das suas centrais termoelétricas, tendo, por isso, aumentado consideravelmente o consumo de recursos fósseis.
AgBrasil