quinta-feira, 21/11/2024
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Japão impõe sanções à Coréia do Norte após teste com mísseis

O Japão impôs hoje uma série de sanções à Coréia do Norte devido ao lançamento de seis mísseis na terça-feira – um deles de longo alcance, o que, segundo o governo japonês, foi uma ameaça à estabilidade e segurança do leste da Ásia.

Entre as sanções, anunciadas pelo ministro porta-voz, Shinzo Abe, está a proibição de entrada no Japão de funcionários norte-coreanos e das tripulações de navios e aviões da Coréia do Norte.

No início da tarde, a balsa de transporte norte-coreana Mangyongbong-92, único transporte marítimo para passageiros entre Japão e Coréia do Norte, foi proibida de atracar nos portos japoneses pelos próximos seis meses.

A barca se dirigia ao porto de Niigata, no noroeste do Japão, quando as sanções foram anunciadas. A tripulação teve que lançar âncora fora do porto, à espera de novas decisões.

Segundo Abe, os funcionários norte-coreanos que estão em território japonês serão proibidos de entrar no país novamente se retornarem à Coréia do Norte.

Abe explicou que o Governo japonês está estudando também a possibilidade de proibir o envio de remessas de dinheiro da grande comunidade norte-coreana residente no país. As sanções foram aprovadas pelo Executivo, reunido em Gabinete de crise, e pelo Conselho de Segurança Nacional.

Os mísseis foram disparados num intervalo de cinco horas na madrugada e manhã de hoje, e caíram no mar, ao oeste do Japão, perto do litoral norte-coreano e russo.

Além de um Taepodong-2 intercontinental, a Coréia do Norte disparou outros cinco mísseis de curto e médio alcance, do tipo Scud, de origem soviética, e Rodong, norte-coreanos.

Além das sanções decretadas, o Japão pediu, acompanhado pelos Estados Unidos, uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, na qual deve apresentar um projeto de resolução para censurar a Coréia do Norte e estabelecer sanções contra o regime comunista.

“Estamos consultando urgentemente o resto dos membros do Conselho de Segurança”, disse o embaixador dos EUA na ONU, John Bolton.

EFE

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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