“Sob a nossa lei, nós podemos interceptar qualquer objeto que estiver caindo em direção ao Japão, pela nossa segurança”, disse o secretário-chefe do gabinete ministerial japonês, Takeo Kawamura, em uma coletiva de imprensa. Essa prerrogativa exclui a queda acidental de aeronaves, acrescentou.
Pyongyang informou agências globais sobre seus planos de lançar um satélite entre 4 e 8 de abril, colocando um desafio ao novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e aliados, que veem no lançamento um teste de míssil disfarçado.
A Coreia do Norte afirmou que o primeiro estágio do foguete cairá no mar do Japão, enquanto o segundo rumará para o oceano Pacífico. Os norte-coreanos afirmaram também que retaliarão caso seu foguete seja derrubado.
O Japão tem um sistema de defesa de mísseis balísticos de duas fases criado em cooperação com os Estados Unidos, mas um foguete destinado a lançar um satélite em órbita pode viajar a uma altura grande demais para que Tóquio possa interceptá-lo.
Os japoneses reiteraram que, mesmo que a Coreia do Norte insista que está lançando um satélite, isso ainda contraria resoluções do Conselho de Segurança da ONU. “Nós vamos fortemente pedir o cancelamento de qualquer lançamento”, disse o primeiro-ministro Taro Aso a jornalistas.
U.SEG