Da tribuna do Senado, Jaime Campos pediu uma maior reflexão, tanto do governador Blairo Maggi quanto dos policiais civis mato-grossenses, sobre os efeitos de uma paralisação da categoria, iniciada hoje e sem data para terminar. Os agentes reivindicam aumento salarial e o executivo interrompeu o diálogo com os servidores. “A radicalização só trará prejuízos para a sociedade”, alertou.
Para o senador, existe neste momento “um perigoso impasse nas negociações entre a categoria e o governo estadual, podendo repercutir num estado calamitoso para a sociedade”.
Ele disse que os índices da criminalidade são espantosos na região. “Basta dizer que Cuiabá figura no ranking das capitais brasileiras com maior número de homicídios, segundo classificou o Mapa da Violência dos Municípios de 2008”, reforçou.
– Rogo, tão somente, por serenidade dos negociadores e que eles compreendam que as vítimas da insensatez e da arrogância sempre são os inocentes e os humildes, reagiu o parlamentar.
Jaime Campos também lamentou os números apresentados pelo Mapa da Violência que coloca três municípios de Mato Grosso entre os dez com maior índice percentual de homicídios este ano: são eles Colniza (2º), Itanhagá (3º) e Juruena (8º).
Pela primeira vez criticando abertamente o governador Blairo Maggi, o senador alertou que o corte de investimentos na área de segurança pública, na ordem de 11,9 por cento, acabou aumentando o número de assassinatos na região em oito por cento.
Ao finalizar seu pronunciamento, Jaime defendeu a reivindicação dos policiais civis e desejou que “a greve se desarme; assim como desejo que o espírito das autoridades do governo também se desarme de sua postura inflexível para enxergar o bem comum”.
Jaime Campos pede o fim da Greve dos policiais
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