No primeiro semestre de 2007, o lucro líquido do Itaú somou R$ 4,016 bilhões, acima dos R$ 2,958 bilhões dos primeiros seis meses de 2006 e acima dos R$ 4,007 bilhões divulgados ontem pelo Bradesco. De acordo com estudo da consultoria Economática, o resultado do Itaú no semestre passa a ser o maior obtido por um banco privado brasileiro nos últimos 20 anos.
O lucro líquido recorrente do Itaú no segundo trimestre também ficou acima do R$ 1,8 bilhão obtido pelo rival Bradesco, maior banco privado brasileiro.
O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 4,007 bilhões no primeiro semestre de 2007, valor 27,9% maior em relação aos primeiros seis meses do ano anterior e o maior na história do banco para o período.
Já o balanço do Itaú, divulgado hoje, registra um lucro líquido de 2,115 bilhões de reais no segundo trimestre de 2007, contra 1,498 bilhão de reais em igual período do ano anterior. O lucro líquido recorrente no período foi de 1,919 bilhão de reais, comparado a 1,477 bilhão no segundo trimestre de 2006.
Alguns dos motivos que explicam o resultado recorde do Itaú são as vendas da participação acionária do banco na empresa de informações de crédito Serasa e da sede do BankBoston em São Paulo e constituição de provisão para créditos “de liquidação duvidosa excedente ao mínimo requerido de forma a permitir a absorção de eventuais aumentos de inadimplência ocasionados por forte reversão do ciclo econômico em situações de stress”, informou o Itaú. No total, os efeitos não recorrentes foram de 196 milhões de reais.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado ficou em 32,8%, abaixo dos 35,1% há um ano.
No primeiro semestre do ano, o lucro líquido somou 4,016 bilhões de reais, acima dos 2,958 bilhões dos primeiros seis meses de 2006.
Analistas ouvidos pela Reuters previam um lucro recorrente de 1,915 bilhão de reais.
A carteira de crédito do Itaú, incluindo avais e fianças, saltou de 74,8 bilhões de reais em junho de 2006 para 104,8 bilhões de reais ao final do segundo trimestre deste ano, um salto de 40,2%. Na comparação com os primeiros três meses deste ano, a carteira cresceu 3,7%.
O desempenho da carteira foi puxado por financiamento de veículos, que cresceu 58,6% no período, e por crédito para micro, pequenas e médias empresas, que avançou 59,7%.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado ficou em 32,8%, abaixo dos 35,1% há um ano.
O lucro líquido recorrente do Itaú no trimestre passado ficou acima do 1,8 bilhão de reais obtido pelo rival Bradesco, maior banco privado brasileiro, que na véspera divulgou seu balanço.
Nesta semana, será divulgado ainda o balanço do segundo trimestre do Unibanco, na quinta-feira.