Israel iniciou nesta terça-feira um exercício sem precendentes para testar sua defesa e capacidade de reação no caso de grandes atentados e de ataques de mísseis em todas as frentes.
O exercício, que terá duração de dois dias em 132 cidades, é apresentado pelas autoridades do país como o mais importante desde a criação de Israel, em 1948.
O mesmo prevê, simultaneamente, disparos de mísseis com ogivas químicas procedentes da Síria contra Tel Aviv, disparos de foguetes palestinos contra uma central elétrica fora de uso em Ashkelon, um atentado contra uma escola e a perseguição de um homem-bomba.
Os hospitais treinarão para receber 5.000 vítimas, informou o Magen David Adom, o serviço de socorro israelense.
O ensaio também prevê revoltas na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém Oriental, manifestações de árabes-israelenses em Jaffa, perto de Tel Aviv, assim como ataques com foguetes contra o aeroporto internacional Ben Gurion de Tel Aviv.
Quase 5.000 policiais e mil soldados da defesa passiva participarão no exercício, assim como 140 ambulâncias, centenas de médicos dos serviços de emergência, enfermeiros e bombeiros.
US