Dival Pinto protocolou ação com comprovantes sobre irregularidades
Associação Beneficente de Saúde dos Militares (ABSM-MT), também denominada Hospital Militar, através do diretor e interventor judicial Dival Pinto Martins Correa, denunciou um rombo milionários nas contas da instituição e revelou uma fraude realizada nas eleições passadas.
Conforme a ação protocolada pelo comandante-geral adjunto, o ex-presidente do Hospital, Ricardo Almeida Gil, e o vice-presidente, José Kléber Duarte Santos, não prestavam contas aos associados, recebiam verbas em contas correntes pessoais e causaram um prejuízo à unidade hospitalar avaliado em torno de R$ 3 milhões.
Os diretores do Hospital Militar recebiam depósitos de associados e pagamentos por fora de clientes em suas próprias contas bancárias, além disso, realizavam a distribuição dos recursos como bem entendiam, pois as contas jurídicas no nome do presidente e vice-presidente eram vistas como empresas que tinham ligação ao hospital.
Em relação à fraude cometida, o interventor apontou que Ricardo Almeida e José Kleber beneficiaram a chapa em que concorriam através da parcialidade da mesa receptora e da junta apuradora de votos, que não apresentaram boletim de urna do resultado da votação.
Além disso, foi comprovado que Ricardo efetuou pagamentos ao presidente da Comissão Eleitoral, Hélcio Hardoin, e promoveu o vice-presidente Beljusto Pinto ao cargo de Diretor Administrativo e Financeiro do Hospital Militar.
A compra da Comissão facilitou a impugnação da chapa 6, que era comandada pelo tenente-coronel Edson Leite e, mesmo suspensa, obteve a maioria dos votos dos associados.
Ademais, o interventor Dival Pinto solicitou a suspensão das contas ligadas ao Hospital Militar em nome dos ex-diretores e reparação de danos ao candidato Edson Leite, que teve sua candidatura impugnada injustamente.
Redação com Muvucapopular