Propostas para internacionalizar a Amazônia rondam, de tempos em tempos, as manchetes de jornais e o imaginário popular, ressuscitando o debate já conhecido da ameaça à nossa soberania nacional.
Desta vez, foi o secretário de meio ambiente britânico, David Miliband, apontado como sucessor de Tony Blair, quem levantou a polêmica. Antes de embarcar para o México para participar de uma conferência sobre mudanças climáticas, ele falou ao jornal britânico “The Daily Telegraph” que pretendia propor a outros países a privatização da floresta amazônica como uma forma de protegê-la.
No dia seguinte, diante da avalanche de críticas à declaração, o governo britânico emitiu uma nota pública negando a proposta. “O interesse do governo do Reino Unido não é o de apoiar ou promover a compra da Floresta Amazônica, mas, sim, de trabalhar com os colegas brasileiros (e outros países) para apoiar o manejo florestal sustentável”, afirmava a nota.
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