Couve, feijão preto e laranja subiram acima da inflação oficial do país, enquanto carne seca e linguiça ficaram mais em conta em 12 meses
Os dados acendem um alerta para quem gosta de feijoada. Um dos líderes do ranking de vilões da inflação, o arroz teve alta de 23,93%. Já o feijão preto, indispensável e item número um do prato, aumentou 5,73% no mesmo período.
O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas, do qual arroz e feijão preto pertencem, cresceu 18,66% de setembro de 2023 ao mesmo mês deste ano.
A laranja-pera, um “ingrediente-acessório” e nem sempre unânime no prato, se destacou como o principal vilão da feijoada. O item ficou 62,51% mais caro nos últimos 12 meses.
A couve fecha o trio que mais subiu de preço da lista, com alta de 13,77%.
Carnes variam de preço
A carne de porco (bisteca e lombo, por exemplo) também está pesando no bolso dos apreciadores de uma boa feijoada. O item ficou 9,46% mais caro.
Uma boa notícia para quem gosta do prato é que a carne seca, ou charque, ficou 4% mais barata nos últimos 12 meses.
Linguiça e farinha mais baratas
Para a alegria dos amantes da calabresa e do paio, a linguiça ficou mais barata no período. O item teve queda de 2,23% de setembro de 2023 a setembro de 2024, bem abaixo da inflação geral média.
A farinha de mandioca também ficou mais em conta: nos últimos 12 meses, o ingrediente caiu 4,74%.
E a caipirinha?
A caipirinha, bebida que mais costuma acompanhar a feijoada, teve alteração no preço durante esse período. Enquanto o limão ficou 12,6% mais barato, outras bebidas alcoólicas, como a cachaça e a vodca, avançaram 7,84%.
Quem prefere uma cervejinha pode preparar o bolso também: a bebida ficou 5,79% mais cara nos últimos 12 meses.
R7