quinta-feira, 21/11/2024
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Inflação mais que dobra e fica em 1,61% em maio, informa FGV

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) registrou alta de 1,61% em maio, mais que dobrando em relação ao verificado em abril, 0,69%, informou nesta quinta-feira a FGV (Fundação Getulio Vargas). No ano, a inflação acumulada é de 4,74% e, em 12 meses até maio, de 11,53%. No atacado, os preços dos produtos agrícolas já subiram 4,84% no ano e de 33,32% em 12 meses, enquanto as matérias-primas brutas tiveram alta de 7,73% e de 33,61%, respectivamente.

A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-DI e do IGP-10 –usados no reajuste, por exemplo, de contratos de aluguel–, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 2,01% neste mês, contra 0,65% em abril. O índice relativo aos Bens Finais teve alta de 1,11%, contra ligeira deflação de 0,01% em abril. Excluídos os subgrupos alimentos “in natura” e combustíveis, o índice subiu 1,43%, contra 0,52% em abril.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários teve alta de 1,79%, ligeira variação positiva em relação ao observado em abril, 1,72%. O subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção subiu 5,10% neste mês, contra 0,42% um mês antes –foi a maior contribuição para a alta do grupo. Após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, o índice desacelerou para uma alta de 1,44%, contra 1,86% em abril.

O índice de Matérias-Primas Brutas subiu 3,38% em maio, contra deflação de 0,13% um mês antes. Os destaques foram os itens soja em grão (-7,81% para 0,49%), arroz em casca (6,44% para 30,80%) e milho em grão (-3,81% para 4,71%). Já itens como tomate (35,56% para 11,56%), algodão em caroço (5,45% para -4,99%) e laranja (-11,61% para -21,32%) tiveram desaceleração.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) desacelerou para 0,68% em maio, contra 0,76% um mês antes, com destaque para tarifa de eletricidade residencial (0,41% para -2,02%) e o grupo Habitação (0,38% para 0,02%).

Também tiveram desaceleração os grupos Vestuário (0,83% para 0,61%), Despesas Diversas (0,11% para 0,05%), Transportes (0,33% para 0,28%) e Educação, Leitura e Recreação (0,20% para 0,19%), com destaque para calçados (de estabilidade para -0,33%), mensalidade para TV por assinatura (-0,06% para -0,79%), gasolina (0,91% para 0,23%) e curso de informática (-0,02% para -2,44%).

Já os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,86%) e Alimentação (1,76% para 1,77%) subiram, com destaque para medicamentos em geral (0,82% para 2,01%) e carnes bovinas (0,18% para 2,79%).

INCC

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 1,10% em maio, acima do 0,82% de abril. O grupo Mão-de-Obra teve alta de 0,96% nesta apuração, contra 0,82% um mês antes. A aceleração foi conseqüência de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia e São Paulo. A taxa do grupo Materiais avançou de 0,91% para 1,42%, enquanto a do grupo Serviços passou de 0,41% em abril, para 0,25% em maio.

F.on.L

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Parmenas Alt
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