O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou deflação de 0,37% na segunda semana do mês de junho. O resultado ficou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na semana passada (-0,28%) e é o menor desde a quarta semana de agosto de 2005.
O IPC-S, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apura semanalmente a variação de preços ao consumidor nos 30 dias que antecedem a divulgação do índice.
Quatro das sete classes de despesa pesquisadas contribuíram para a nova desaceleração apresentada pelo índice desta semana na comparação com a taxa anterior: Alimentação (de -1,38% para –1,64%), Habitação (de 0,26% para 0,22%), Vestuário (de 0,66% para 0,33%) e Despesas Diversas (de 0,13% para 0,00%).
Alimentação e Habitação foram os responsáveis por quase todo o decréscimo do IPC-S, enquanto vestuário e despesas diversas contribuíram menos para a redução do índice. No caso dos alimentos, a deflação de 1,64%, foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica do índice. Baixaram os preços tanto dos alimentos in natura, quanto de outros gêneros alimentícios. As principais reduções foram registradas nos preços das hortaliças e legumes, das frutas, dos adoçantes, das aves e ovos e das carnes bovinas.
No grupo Habitação, o principal destaque foi o item Empregados Domésticos, cuja variação passou de 2,91% pra 2,59%. A variação da taxa das Despesas com Saúde e Cuidados Pessoais ficou estável em relação à semana passada (de 0,62% para 0,61%).
Houve aumento na taxa dos Transportes (de -0,64 para -0,59) e de Educação, Leitura e Recreação (de -0,25 para -0,13). Embora ainda haja redução nos preços relacionados aos dois tipos de despesa, a desaceleração foi menor do que a registrada na semana passada.
O IPC-S divulgado foi calculado com base nos preços praticados entre os dias 16 de maio e 15 de junho de 2006.