sexta-feira, 27/12/2024
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Índice de infestação da dengue cai em Várzea Grande nos dois últimos anos

O trabalho contínuo e sistêmico dos agentes de saúde ambiental da prefeitura de Várzea Grande tem garantido a redução dos níveis de infestação
da dengue no município.

Levantamento realizado neste primeiro bimestre do ano em todos os bairros da cidade indica que o Índice de Infestação é menor em relação aos contabilizados no mesmo período de 2007 e 2006. O
levantamento é realizado a cada dois meses e dividido em seis ciclos.

A administração avalia os resultados como altamente positivos, uma vez que a topografia do município é formada por uma grande várzea e nos períodos de chuva os riscos de incidência da doença são maiores.

Como explica a diretora de Vigilância Ambiental do CCZ/VG, Vilma Juscineide de Souza, o Índice de Infestação Predial (IIP) que era 3,21% em 2006 para 94,64 mil imóveis, caiu para 2,17% neste primeiro ciclo de 2008, quando
foram visitados 115, 9 mil imóveis.

O número de imóveis aumentou, porém a infestação do Aedes aegypti ficou menor.

Em 2007, os mesmos 115,9 mil imóveis contabilizados apresentaram índice de
infestação em 2,97%. “Os índices de infestação ainda estão longe do ideal, mas revelavam que nosso trabalho feito de porta em porta, seja vistoriando quintais ou levando informações à população, surte efeito, mas a guerra
contra o Aedes aegypti depende muito do empenho da população” – observa o prefeito Murilo Domingos.

E o levantamento realizado nos primeiro ciclos de 2006, 2007 e 2008, revela o peso da participação da população. “Além de verificar a existência dos focos nos imóveis, nossos agentes ambientais mensuram a quantidade de focos
e isso é mostrado no Índice Bretau (IB), que está sempre, muito acima do IIP”, alerta Vilma.

Em 2006 o IIP apresentou no primeiro ciclo infestação em 3,21% dos 94,64 mil imóveis mensurados. Já a quantidade de depósitos nos imóveis – IB – foi de 3,53% dos mesmos 94,64 mil imóveis visitados. “Ou seja, um imóvel
apresenta mais de um criadouro”. Em 2007 o IIP para os 115,9 mil imóveis visitados foi 2,97% e o IB 3,25%. Em 2008, o IIP do primeiro ciclo foi de 2,17% para os mesmos 115,9 mil imóveis visitados e de 2,29% para o IB.

“Os índices atuais são menores em comparação ao mesmo período dos anos anteriores, mas o Índice Breteau preocupa e depende exclusivamente da
mudança de comportamento da população. A informação existe. A eliminação dos
focos do Aedes tem de ser uma lição diária e não apenas durante o período
chuvoso”, alerta.

Observa o secretário de Saúde, Reinaldo Della Pasqua que existem os
depósitos/criadouros do mosquito removíveis e os não removíveis. Cascas de
ovos, entulhos, tampas de garrafas, garrafas com a boca pra cima, pneus e
lixo, são criadouros perfeito para o mosquito, que se adapta muito bem ao
clima brasileiro, quente e úmido,”mas, são depósitos em potencial, que com
boa vontade, vamos eliminando dos nossos quintais”. Já caixas d´água,
piscinas, tambores e tonéis, não são removíveis, são de uso diário das
famílias, “e necessitam apenas de tampa e no caso das piscinas, tratamento.
São atitudes simples que fazem a diferença contra a dengue”. Ele aponta
ainda que o uso do fumacê é uma demonstração de falência no combate ao
mosquito. Contudo indica que o seu uso pode ocorrer nos focos endêmicos,
como busca ativa para eliminação.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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