Hoje e amanhã servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) suspendem em 100% o atendimento em Mato Grosso, enquanto trabalhadores da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), desde o dia 2
de junho, só atendem a metade do público no que se refere a emissão de carteiras de trabalho e seguro desemprego.
Nesta terça-feira, 8 de junho, cinco índios da etnia Xavante seguem para Brasília para se unirem no acampamento que está em frente ao Ministério da Justiça, desde janeiro. As ações contam com o apoio do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT).
Insatisfeitos com as negociações com o Governo, os servidores intensificam as greves para pressionar o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) a ser mais flexível nas negociações com os trabalhadores do
Executivo. Para os servidores do Incra, a esperança é que MPOG apresente proposta que estabeleça a isonomia entre as carreiras, em relação ao pessoal de nível superior.
Já para os profissionais intermediários e auxiliares é reivindicando melhoria dos padrões remunerativos. O mesmo é esperado para os aposentados e pensionistas. Após a apresentação da proposta a mesma será submetida à avaliação de todos os servidores do Incra que, em assembléia por todo o Brasil, irão aceitar, rejeitar ou mesmo apresentar uma contra proposta.
Para a categoria do Ministério do Trabalho, as lutas principais são pelo Plano de Cargo Carreiras e Salários (PCCS), criação da data base, bem como as condições de trabalho. Os índios da Funai participarão da mobilização
nacional em luta para derrubar o decreto 7.056/09 que mexe na estrutura da Funai (Fundação Nacional do Índio). Outro front de lutas do Sindsep-MT é no Congresso Nacional, para impedir a aprovação do Projeto de Lei 549/09, que propõe congelamento de salários e investimentos no setor público pelos
próximos dez anos.