Apesar disso, o SUS só cobre o exame nos casos de câncer de pulmão, colorretal, linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin, doenças que, somadas, têm previsão de pelo menos 69.790 mil novos registros neste ano. Enquanto isso, o rol de procedimentos obrigatórios para os planos de saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar traz oito indicações para o exame.
Por meio desse exame, é possível decidir o procedimento a ser usado pelo médico no paciente, como cirurgia, quimioterapia, biópsia ou até mesmo se não há mais como tratar a doença. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, Celso Dario Ramos, o exame é usado no Brasil há pouco mais de dez anos. Ele esclarece que, com esse exame, é possível evitar uma cirurgia desnecessária ou detectar precocemente o crescimento de um tumor.
Até hoje, o exame usado pela rede pública era a tomografia, que é menos preciso. “Ela só vai dizer se restou tumor depois que ele crescer. Depois de quatro meses, seis meses, vão ver que o tumor cresceu e o tratamento vai ser feito mais tardiamente. A chance de controlar o tumor é muito reduzida.”, explicou Ramos.
Segundo Ramos, o Pet-Scan é um exame de medicina nuclear, que usa substâncias que emitem uma radiação muito pequena para fazer imagens precisas dos tumores.
De acordo com a SBMN, existem pelo menos 100 aparelhos, entre públicos e privados (geralmente credenciados ao SUS), em todo o país. Segundo Ramos, os aparelhos estão distribuídos proporcionalmente à densidade demográfica do país, havendo assim condições de atender à população.
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