Este é o menor resultado para uma segunda prévia desde abril de 2006, quando caiu 0,5%. A informação é baseada em tabela contendo a série histórica do índice, disponibilizada pela FGV.
Contribuiu para essa mudança de rumo a queda nos preços no atacado. No acumulado do ano, o indicador cresceu 8,58%. Em 12 meses, o aumento está em 13,87%.
O Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do indicador geral, cedeu 0,44% nesta pesquisa. Um mês antes, tinha subido 2,28%. Os produtos agrícolas declinaram 3,86% e deixaram para trás um acréscimo de 3,83% verificado na mesma parcial de julho. Os produtos industriais saíram de uma alta de 1,69% para 0,92%.
Dos três estágios de produção componentes do IPA, as Matérias-Primas Brutas ficaram no terreno negativo, com baixa de 3,80%. Bens Intermediários cresceram 1,26% e Bens Finais, 0,49%. No segundo decêndio de julho, os três grupos apresentaram elevação, de 3,89%, 2,50% e 0,55%, respectivamente.
Depois de um acréscimo de 0,54% na segunda prévia de julho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, aumentou agora 0,21%. O principal destaque acabou com Alimentação, que saiu de uma expansão de 1,27% no mês passado para um recuo de 0,34% neste levantamento. A FGV chamou atenção para as desacelerações nos itens carnes bovinas (5,87% para -0,41%), hortaliças e legumes (-0,79% para -5,03%), arroz e feijão (4,99% para -0,67%) e laticínios (1,13% para -0,73%).
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do indicador geral, teve mudança modesta, indo de 1,34% para 1,32% no confronto entre um estudo e outro. Materiais e Serviços subiram de 1,55% na segunda apuração de julho para 2,18% no estudo de agosto. O indicador que capta o custo da Mão-de-Obra, por sua vez, passou de 1,11% para 0,35%.
O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
(Com informações do Valor Online e Agência Estado)