A taxa de mortalidade infantil no Brasil continua em declínio, passando de 36,9 por mil (ou seja, por mil nascidos vivos) em 1996 para 25,1 por mil em 2006, segundo mostra a Síntese de Indicadores Sociais 2006, divulgada hoje pelo IBGE. Segundo observam os técnicos do instituto no documento de divulgação da pesquisa “a melhoria das condições de habitação, particularmente o aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico adequado, vem contribuindo para reduzir as mortes infantis”.
Em 2006, o Estado que registrou a menor taxa de mortalidade infantil (14,9 por mil) foi o Rio Grande do Sul, enquanto a mais elevada foi apurada no Maranhão (40,7 por mil).
A esperança de vida ao nascer era, em 2006, de 72,4 anos, ante 68,9 anos em 1996. As mulheres (75,8 anos) estavam em situação mais favorável do que os homens (68,7 anos) em 2006. Ainda naquele ano, entre as unidades da Federação, a menor esperança de vida ao nascer estava em Alagoas (66,4 anos) e a maior em Santa Catarina (75,0 anos). Em São Paulo, era de 73,9 anos.
Ainda segundo o IBGE, dos 4,9 milhões de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos que trabalhavam no Brasil, 49% contribuíam de 10% e 30% do rendimento médio mensal domiciliar em 2006. Além disso, 27,5% contribuíam com até 10% da renda do domicílio e 23,4% com mais de 30%.
A Síntese revela também que a maior parte dessas crianças e adolescentes (54,1%) começou a trabalhar entre 10 e 14 anos, 19,5% deles tinham começado a trabalhar até 9 anos e 26,3%, entre 15 e 17 anos.