Inscrições para atuar como recenseador e agente censitário podem ser feitas pelo site da FGV; provas serão em 10 de abril
Terminam nesta sexta-feira (21), às 16h, as inscrições para o processo seletivo do Censo Demográfico 2022, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com mais de 200 mil vagas temporárias para recenseador e agente censitário. As vagas estão distribuídas em 5.297 municípios do país.
As inscrições devem ser feitas no site da FGV (Fundação Getúlio Vargas), empresa responsável pela seleção. A taxa de inscrição para recenseador é de R$ 57,50, e para agente censitário, R$ 60,50, e deve ser paga até 16 de fevereiro. Candidatos de baixa renda inscritos no CadÚnico e doadores de medula óssea podem solicitar isenção da taxa. As provas serão aplicadas no dia 10 de abril, em todos os municípios onde houver vagas.
São oferecidas 183.021 vagas para recenseador. Para concorrer, os candidatos precisam ter o ensino fundamental completo. Os recenseadores do IBGE atuarão diretamente na coleta das informações nos mais de 70 milhões de domicílios do país. O profissional ganha por produção.
Há ainda 18.420 vagas de agente censitário supervisor (ACS) e 5.450 de agente censitário municipal (ACM), ambas exigem ensino médio completo. Os salários são de R$ 1.700 e R$ 2.100, respectivamente. O ACM gerencia o trabalho do posto de coleta, enquanto o ACS, subordinado ao ACM, tem como principal função orientar os recenseadores durante a execução dos trabalhos de campo.
As vagas de agente censitário têm inscrição única. Ao candidato com melhor classificação na prova, será oferecida a vaga de ACM. Os demais terão direito às vagas de ACS, de acordo com a ordem de classificação.
Os candidatos podem se inscrever nos dois processos seletivos, já que as provas dos recenseadores serão realizadas no turno da manhã e a dos agentes censitários à tarde.
No ato da inscrição, os candidatos devem escolher a área em que desejam trabalhar. Essas áreas podem corresponder a um ou mais bairros, ou a comunidades. Em quatro estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) há mais de mil vagas específicas para favelas (aglomerados subnormais). O IBGE propõe que os candidatos se inscrevam para áreas próximas das suas residências, assim já estarão ambientados à região de trabalho.
R7