quinta-feira, 21/11/2024
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Homem prende a irmã em casa por 16 anos

A agricultora Maria L&uacutecia Braga tem 36 anos e viveu 16 deles em c&aacutercere privado na cidade de Uruburetama, a 120 quil&ocircmetros de Fortaleza. O acusado pelo crime &eacute Jo&atildeo Almeida Braga, irm&atildeo de Maria L&uacutecia. O isolamento for&ccedilado terminou h&aacute 20 dias e foi divulgado ontem pela pol&iacutecia.&nbsp

Jo&atildeo, de 48 anos, prendeu Maria L&uacutecia em um quarto escuro quando descobriu que a irm&atilde, ainda solteira, havia engravidado. No dia 9, policiais a resgataram e ontem o acusado foi preso, por c&aacutercere privado e maus tratos. O beb&ecirc de Maria L&uacutecia, nascido em 2001, foi doado na &eacutepoca a outra fam&iacutelia.

Segundo Harley Filho, delegado respons&aacutevel pelo caso, o c&aacutercere foi descoberto ap&oacutes uma den&uacutencia. Tivemos de romper dois cadeados e arames para tir&aacute-la do cativeiro. Deu trabalho, pois, para ter acesso ao quarto, tivemos de passar por um terreno que tem tr&ecircs casas.

No escuro

O quarto de Maria L&uacutecia, contou o delegado, tinha apenas uma rede e um pano usado como len&ccedilol. N&atildeo havia banheiro. O odor de fezes e urina tomava conta do local, descreveu Harley Filho. Ela era mantida nua no quarto.

Segundo depoimentos de parentes de Maria L&uacutecia, ela tinha duas refei&ccedil&otildees di&aacuterias &ndash uma &agraves 10 horas e outra entre 15 e 16 horas. Nas poucas vezes em que algu&eacutem abria o quarto, ela tentava escapar. O cativeiro n&atildeo tinha eletricidade e a janela sempre ficava fechada.

Maria L&uacutecia foi levada ao hospital da cidade e agora est&aacute na casa de uma fam&iacutelia, onde, segundo a pol&iacutecia, passa bem. Como perdeu a capacidade de falar, ela se comunica pela escrita. Aos poucos ela est&aacute recuperando a fala, afirma Harley Filho.

O filho entregue a doa&ccedil&atildeo, hoje com 16 anos, foi localizado pelos policiais. Vamos com calma para n&atildeo gerar mais traumas, diz o delegado.

Os pais da v&iacutetima s&atildeo idosos e debilitados, de acordo com a Pol&iacutecia Civil, e Jo&atildeo cuidava das finan&ccedilas da casa. Ele argumentou que o encarceramento era necess&aacuterio para que a irm&atilde n&atildeo engravidasse novamente. Maria L&uacutecia teria ficado gr&aacutevida ap&oacutes o fim de um relacionamento. O t&eacutermino tamb&eacutem teria causado problemas psicol&oacutegicos &agrave jovem, que tinha uma vida normal antes de ser aprisionada. As informa&ccedil&otildees s&atildeo do jornal O Estado de S. Paulo./Isto&eacute

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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