Ministro da Economia ainda diz que manterá propostas caso Bolsonaro seja reeleito
O ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu que o Brasil terá um combate rápido à inflação, que em março subiu 1,62%, a maior variação no mês nos últimos 28 anos – no acumulado de 12 meses, a inflação é de 11,3%. Guedes apostou, principalmente, no trabalho realizado pelo Banco Central (BC), que tem subido os juros como forma de lutar contra o aumento de preços: para o ministro, o BC agiu rápido o suficiente e “colocou os juros em seu devido lugar”, com a taxa Selic hoje em 11,75%; já instituições similares em outros países teriam “dormido no volante”. “No Brasil, pelo menos, estou convencido de que vamos derrubá-la antes até do que várias nações avançadas”, afirmou a empresários da Associação Comercial e Empresarial (Acim) de Maringá, prometendo também que o Brasil cresceria mais que o previsto pelo mercado financeiro.
No evento, Guedes também relatou o que tentaria colocar em prática no caso do presidente Jair Bolsonaro (PL) ser reeleito e decidir mantê-lo no cargo. O ministro prometeu que, no primeiro mês do novo governo, tentaria destravar a reforma tributária, que ficou parada no Senado após ser aprovada pela Câmara dos Deputados – o texto prevê uma queda na tributação das empresas, com a retomada da taxação de lucros e dividendos distribuídos em 15%. Outra ideia retomada seria a da Carteira Verde e Amarela, programa para geração de empregos com menos encargos para o empregador, e que estaria vinculado a uma aposentadoria em regime de capitalização, na qual o trabalhador contribui para uma conta individual, da qual sairá seu benefício no futuro.