A maior preocupação é evitar que o vírus …
Atendendo a uma recomendação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Governo de Mato Grosso declarou emergência zoossanitária por um período de 180 dias, em virtude dos casos de gripe aviária detectados em animais silvestres e domésticos no Brasil. A medida consta no decreto nº 412, publicado no último dia 31 de agosto no Diário Oficial do Estado (DOE).
O Estado não tem registro de casos da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). Mas, desde que os primeiros casos foram confirmados em janeiro deste ano na Bolívia, reforçou medidas de biossegurança e monitoramento da sanidade avícola.
Além de Mato Grosso, outros estados como Mato Grosso do Sul (MS) e Tocatins (TO), também sem registro de casos de gripe aviária, seguiram a recomendação do Mapa e declararam emergência zoossanitária.
Conforme a presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT), Emanuele Almeida, a medida é uma ação para facilitar que os estados acessem recursos da União para conter o avanço da gripe aviária no território nacional.
“Desde o início estamos adotando medidas preventivas, como vigilância direcionada as propriedades de maior risco para influenza aviária, palestras para criadores de aves de subsistência e avicultores e vigiando a nossa fronteira para monitorar as aves silvestres e de fundo de quintal”, disse.
Emanuele Almeida frisa que a gripe aviária H5N1 tem circulado pelo mundo há mais de 20 anos, sendo as aves migratórias as principais disseminadoras da doença. A maior preocupação é evitar que o vírus atinja as granjas comerciais, para não comprometer as exportações de produtos avícolas. “Não há risco de transmissão do vírus através da ingestão de carnes ou ovos cozidos”, afirmou. Todas as suspeitas de Influenza aviária devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone ao Indea.
DIÁRIOdCuiabá