O governo federal já expulsou 2.031 funcionários públicos desde janeiro de 2003 por envolvimento em práticas ilícitas, segundo levantamento foi feito pela CGU (Controladoria-Geral da União).
Segundo a CGU, usar o cargo para obter vantagem pessoal foi o principal motivo das punições (33,82%), seguido por improbidade administrativa (20%); abandono de cargo chegaram (10,18%); recebimento de propina somaram (6,28%) e lesão aos cofres públicos (5,31%).
Em nota divulgada nesta sexta-feira, o ministro Jorge Hage (Controladoria) diz que a CGU colocou um corregedor em cada ministério para supervisionar os processos. Quando o caso é mais complexo é enviado diretamente para a Controladoria.
“Isso evita as pressões do corporativismo bem como o constrangimento natural que decorre das relações de amizade e coleguismo. É por isso que as coisas estão funcionando bem e conseguimos alcançar dirigentes públicos e funcionários de altos escalões”, disse o ministro na nota.
O levantamento feito pela CGU também mostra que o índice de retorno de servidores expulsos do serviço público é pequeno. Segundo o ministro, não chega a 10% o número de servidores reintegrados por causa de decisões judiciais.
A CGU informa na nota que o combate à impunidade na administração pública tem sido intensificado pelo trabalho do Sistema de Correição da Administração Pública Federal, coordenado pela Corregedoria-Geral da União, órgão da CGU.
F.Online