O governo estuda a possibilidade de aumentar o imposto de importação de carro, hoje na faixa de 35%, como mais uma medida de alívio para a balança comercial.
A importação de veículos tem crescido em ritmo muito superior ao das vendas no mercado interno.
De acordo com os dados da Anfavea, o licenciamento de automóveis e comerciais leves importados entre janeiro e abril saltou 41,5% na comparação com igual período do ano passado. No total, foram 49,4 mil unidades.
A participação dos importados nos licenciamentos já está em 18%, sendo que no fim de 2009 e 2008 era de 15,6% e 13%, respectivamente.
Os estudos foram conduzidos durante o trabalho que está sendo feito para a elaboração do regime automotivo do setor elétrico, que será anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Entre as medidas a serem anunciadas hoje, consta a redução do IPI cobrado hoje para a produção do carro elétrico no país.
Hoje, o IPI é de 25%, e o governo pode baixar para 7,5%, o mesmo cobrado para o carro popular, mas o martelo ainda não foi batido.
O benefício fiscal, no entanto, só será concedido aos carros elétricos a serem produzidos no Brasil e não aos importados, como pleiteava o setor.
Os fabricantes acham, no entanto, muito difícil e muito caro a produção do carro elétrico no país.
U.Seg
Autor: Guilherme Barros