O governo de Mato Grosso detectou sobrepreço de R$ 7 milhões no pagamento de serviços de limpeza prestados por três empresas ao estado. Porém, as companhias em questão ainda continuaração a trabalhar para o estado por pelo menos três meses, prazo de duração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Secretaria de Estado de Gestão (Seges) e o Ministério Público do Estado (MPE), por causa da irregularidade verificada nos preços. Os nove serviços executados custariam R$ 77,9 milhões aos cofres públicos, mas após o TAC foram reduzidos para R$ 70,5 mihões.
Conforme a assessoria de imprensa da Seges, a manutenção dos serviços ocorrerá por causa da impossibilidade das dependências do estado ficarem sem o serviço de limpeza por período prolongado de tempo.
Ainda segundo a Seges, os R$ 7 milhões a mais estavam na ata de registro de preço de um pregão realizado no ano passado pela Secretaria de Estado de Administração (SAD). Após constatar o superfaturamento em relação aos preços de mercado, o estado acionou o MPE-MT, que também verificou a irregularidade.
O TAC foi firmado no dia 28 de abril de 2014, com prazo de 90 dias, e os valores foram readequados. O caso chegou inicialmente ao Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção, que o encaminhou à Seges.
G1-MT