O governo federal autorizou as normas para a venda dos estoques públicos de milho, com concessão da subvenção econômica, por meio de leilões de Valor de Escoamento de Produto. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilões de até 500 mil toneladas do grão.
De acordo com o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento, José Maria dos Anjos, o governo está abastecendo mercados com carência de insumo para fabricação de ração animal e para a indústria de alimentos. “Além de regularizar a alta de preço nos estados das regiões Norte e Nordeste, Espírito Santo, Rio de Janeiro e norte de Minas Gerais”, afirma.
A maioria do produto é proveniente da 1ª safra de 2008/2009 e da 2ª safra (safrinha) plantada em janeiro e fevereiro de 2009. A operação, que faz parte da política de abastecimento, foi aprovada pelos ministérios da Fazenda, Planejamento e Agricultura.
Podem participar produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana, desde que escoem o produto para as localidades determinadas na legislação. O preço de abertura será o resultado da média dos preços de mercado nos últimos cinco dias anteriores ao leilão na região onde o produto está armazenado.
A portaria também prevê a criação de grupo interministerial para acompanhamento das políticas de apoio à comercialização do milho, que deverá se reunir mensalmente ou em menor período de tempo, quando houver necessidade. O grupo tem autorização de ampliar o volume para mais 500 mil toneladas de milho.
O governo mantém em torno de cinco milhões de toneladas de milho em seus estoques, principalmente da região Centro-Oeste, e estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
Fonte:
Ministério da Agricultura