O governador de MT disse que quem briga por coisa tão ruim como a prefeitura de Cuiabá é doido ou muito corajoso
Por Jota Passarinho/Repórter do Altnotícias
A frase foi dita na manhã desta quarta-feira, (20/12) durante conversa com jornalistas que cobrem as atividades do Governo de MT, no Palácio Paiaguás, quando o governador Mauro Mendes provocou um momento de boas gargalhadas ao dizer que: quem briga por uma coisa tão ruim como a administração da prefeitura de Cuiabá, é doido ou muito corajoso.
“Rapaz de Deus, eu nunca vi brigar tanto por coisa tão assim, pegar a prefeitura de Cuiabá quebrada é só nego doido mesmo, ou muito corajoso ou não tem moção do tamanho do desafio, mas independentemente disso vamos ver o que acontece pela frente”, completa Mendes.
Mauro fez referência a disputa entre o deputados, estadual Eduardo Botelho e federal Fábio Garcia, ambos do – UB – que travam uma lutam ferrenha pela candidatura a prefeito de Cuiabá. O governador afirma que já tem um compromisso para apoiar Garcia e que vai cumprir o pacto. Ele disse que teve uma conversa com Botelho para debater do assunto. “Conversei com o Botelho ontem e as coisas estão sendo conduzidas com tranquilidade nos bastidores e vão ser conduzidas assim até o final”, afirma o governador.
Ainda durante a conversa com os jornalistas, o governador falou sobre a previsão de queda na produção agrícola de MT por conta das questões climáticas e destacou o impacto que isso vai causar na economia mato-grossense. Segundo o chefe do Executivo, existem luzes amarelas no cenário econômico do estado de Mato Grosso, e que não teremos uma safra como tivemos a última, com mais de 100 milhões de toneladas. “A expectativa inicial é que consideramos o piso de perdas em torno de 20%, vamos perder 20 milhões de toneladas, e isso vai ser muito impactante em todas as nossas receitas”, enfatiza dizendo que, tanto diretamente do Fethab – Fundo Estadual de Transporte e Habitação, como também na atividade econômica como um todo, “porque, menos produção, é menos consumo de óleo diesel, é menos volume de transporte, pneus, e toda uma grande cadeia que está envolvida na atividade do agronegócio em nosso estado”, concluiu o governador.
Mendes pontuou o plano que pretende colocar em prática, já a partir de janeiro, para enfrentar a provável crise financeira por conta da perda de arrecadação. Ele disse que não trata-se de um plano B e sim de plano correto, para começar o ano com algum nível de contingenciamento, segurando as despesas para evitar que o estado volte àquele estado que muita gente conhece de um passado não muito distante, “é um Estado que compra e não paga, que atrasa salários, que não honra seus compromissos com os fornecedores, e isso vai ser objeto de um planejamento que começa a partir de janeiro, quando nós tivermos dados mais consistentes e reais do tamanho dessa quebra que teremos na safra e principalmente na arrecadação”, finalizou Mauro Mendes.