“Demissões podem atingir cerca de 4.000 pessoas”
Desde a posse de Jair Bolsonaro, muita coisa vem acontecendo nos bastidores globais.
Há pouco mais de 1 ano, jornalistas, atores e diretores de renome foram dispensados pela emissora dos Marinho.
Salários de celebridades como Galvão Bueno, Cléber Machado, Ana Braga, Luciano Huck, Fátima Bernardes, Aguinaldo Silva, Pedro Bial, William Bonner e outros, foram renegociados e sofreram reduções significativas.
Em junho deste ano, o apresentador Fausto Silva chegou a declarar que seu programa estaria perto do fim.
A rádio Globo FM, que desde 2017 vinha investindo pesado na contratação de grandes nomes, resolveu mudar o rumo de sua programação e colocou um ‘ponto final’ em diversos contratos.
Maurício Kubrusly, Evaristo Costa, Monalisa Perrone, Carla Vilhena, Willian Waack, Dony de Nuccio, Sérgio Aguiar e Sidney Resende são apenas alguns nomes de ‘ponta’ do jornalismo brasileiro que já abandonaram o barco global.
Grande parte dos ex-globais foram contratados pela CNN … outros pela Record e alguns ainda estão em negociação.
E isso é só o começo … a CNN prometeu formar um time de jornalistas jamais visto na TV brasileira.
Com seu noticiário destrutivo e tendencioso, o que estamos assistindo atualmente é o início do fim da Globo.
Mais demissões nesta semana
Em processo de redução de gastos, o grupo de comunicações Globo decidiu demitir mais funcionários em São Paulo.
Somente na última terça (19/11), aproximadamente 30 jornalistas dos jornais O Globo, Extra e revista Galileu tiveram seus contratos rompidos.
Nesta quarta-feira (20), segundo informação de Ricardo Feltrin, do portal UOL, mais cortes foram efetuados e veteranos da emissora deixaram a casa.
Os alvos iniciais foram editores e repórteres com os maiores salários.
Ainda segundo Feltrin, as demissões podem atingir cerca de 4.000:
“A ideia da emissora é não renovar contratos de repórteres que ganham mais de R$ 120 mil como pessoa jurídica (PJ) e contratar outros com carteira assinada (CLT).” informou o colunista.
O site Poder 360, do jornalista Fernando Rodrigues, publicou o seguinte:
“A revista Época também corre risco de ser extinta no início de 2020. O grupo também anunciou oficialmente que Alberto Pecegueiro, executivo que estava há 25 anos na casa, deixou de comandar a Globosat.”
Adaptar-se às novas mídias
As demissões tem a ver com o plano “Uma só Globo” – programa que começou em 2018 e irá unificar a TV Globo, a Globosat (canais por assinatura), Som Livre (gravadora), GloboPlay (streaming), Globo.com e DGCorp (Diretoria de Gestão Corporativa).
O objetivo do projeto é reduzir a empresa e integrá-la em todas as mídias. De acordo com comunicado do presidente do grupo, Jorge Nóbrega, a estratégia visa ampliar a força da televisão:
Será que o dinheiro público era a principal fonte de renda de toda essa mega-estrutura?
Fonte:DiáriodoBrasil