A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que os medicamentos genéricos respondem por cerca de 12% do faturamento da indústria farmacêutica no Brasil e foi responsável por 14% do total dos medicamentos vendidos pelo setor em 2006. No ano passado, o setor de genéricos teve faturamento acima de R$ 1,5 bilhão.
A Anvisa acompanha todo ano a comercialização desses produtos, podendo sugerir alterações na política para o setor. O mais recente incentivo foi a liberação do registro de anticoncepcionais genéricos. A medida entrou vigor no último mês de junho.
Até o dia 10 de cada mês, os fabricantes devem enviar dados sobre a produção, faturamento e quantidades comercializadas no mês anterior para a Anvisa. Esta, por sua vez, organiza os dados e disponibiliza tudo no site www.anvisa.gov.br/monitora/genericos/index.htm. Informações relativas ao crescimento no número de laboratórios fabricantes, de princípios ativos, produtos e de apresentações dos genéricos também são encontradas na página.
O genérico tem o mesmo princípio ativo do medicamento de referência, além da mesma dose, indicação terapêutica e a mesma forma de administração ao paciente. A lei determina que o genérico deve custar no mínimo 35% mais barato que o remédio de referência.
