sábado, 06/07/2024
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Gangue de mulheres age na Capital

A polícia está diante de um novo tipo de gangue, formada somente por mulheres, principalmente de adolescentes. Duas integrantes foram presas assaltando, há duas semanas, na região do Ribeirão do Lipa, mas a terceira participante conseguiu fugir. As investigações apontam que existem ao menos seis integrantes e essa quantidade pode aumentar.

Uma adolescente de 16 anos e uma garota de 18 foram presas após assaltar uma mulher de 64 anos que estava num ponto de ônibus. Ao contrário dos homens que usam revólveres ou pistolas, elas se armaram com um revólver de brinquedo.

Para o chefe de operações, policial civil Jesse James Figueiredo, essa gangue passa a ser uma novidade. “É a primeira vez que tenho notícia de um bando formado somente por mulheres, incluindo adolescentes”, informou.

O que chamou a atenção dos policiais é que elas não chegam rendendo a vítima. Primeiro, puxam conversam. Pedem informações e, em seguida, saem. Minutos depois, retornam e praticam o roubo. No assalto, as três ladras chegaram com um revólver de brinquedo e tomaram a bolsa da aposentada.

“Elas foram até o local para estudar se havia alguém que poderia ser assaltado. No caso, a aposentada foi alvo fácil, pois não ofereceria resistência”, observou um policial de plantão na Delegacia do Verdão.

Duas das três garotas foram presas graças à ajuda de um motociclista que saiu atrás delas e conseguiu deter uma. Em seguida, levou até a casa da cúmplice, no Ribeirão do Lipa. Os policiais conseguiram recuperar a bolsa.

A adolescente relatou que foi chamada pela cúmplice a praticar um assalto. Como não tinham armas, revolveram pegar um pedaço de madeira e imitar uma arma de brinquedo. Em seguida, foram até o ponto de ônibus em busca do alvo. Ao se deparar com a mulher, resolveram assaltá-la.

Embora as duas garotas neguem ser usuárias de drogas, os policiais acreditam que estavam praticando a ação criminosa para sustentar o vício. Elas não forneceram o nome da terceira envolvida.

As demais delegacias de polícia da Grande Cuiabá não registraram situação semelhante. Na região do Planalto, as mulheres assaltam, mas em companhia de homens. “Não temos notícias de gangues femininas, mas sim de garotas que participam de roubos, geralmente com namorados”, explicou o chefe de operações da Delegacia do Planalto, policial civil Mariano Ramos.

DiariodeCuiabá

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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